Sétima
carta para um Mestre e Doutor - parte um (1)
Seventh letter to Master and Doctor - Part One (1)
O número sete é um número
mágico, cabalístico, místico. Algo entre o conhecido e o desconhecido, entre o
visível e o oculto. Citado em alguns momentos de mistério e conhecimento como: Sete
segredos, Sete continentes conhecidos, e Sete mares navegáveis com seus mistérios.
Entre mistérios e misticismos uma justificativa para chamar um Mestre de Master
e um Doutor de Doctor. Os magos do saber, aqueles que superam e regeneram as
mentes colabadas dos alunos, os seres entendidos como seres sem luz (a-lunes).
Precisam que os mestres lhes mostrem o caminho a seguir.
Alguns se intitulam PhD. Com
tantos títulos que objetivam valor, reconhecimento e respeito. Merecem
inclusive que se agregue valor ao título do trabalho. Uma carta bilíngue, pelo
menos no título. Já que os trabalhos científicos costumam ter o título e um
breve resumo em outro idioma, normalmente o inglês.
Mas não convém este título
de PhD ao nosso modelo educacional, tornando-se um arcaísmo. A começar por uma
dúvida se será um doutor em Philosofias ou Phísicas. Um Phylosofal Doctor seria
um mestre nas absorções e pensamentos filosóficos e metafísicos; e Physical Doctor
um mestre das físicas e matemáticas. Um conhecedor dos fenômenos físicos,
explicados pela ajuda da matemática. Aos PhDs Não justificaria tantas cartas a
eles. Mas somente sorver seus conhecimentos e ensinamentos. Seria um guru
intelectual.
Falar em física e
metafísica, faz lembrar a razão das denominações. Há muito tempo atrás alguém
arrumando uma biblioteca ficou na dúvida onde colocar alguns livros com um
determinado tema. Como alguns deles tinham algumas relações com fenômenos
físicos, optou por colocar os livros logo após os livros de física. Organizou
os livros em metafísica, depois da física. Termo que permanece até hoje.
1, 2, 3, 5, 7. Sete um número
primo, divisível só por ele e pela unidade. Resultado da soma de uma sequencia:
dois números consecutivos (3 + 4 = 7), lembrando que (1 + 2 = 3) e (2 + 3 = 5).
Coisas de outros mistérios para outros momentos.
A soma de dois números, um
par e um impar. Para alguns um número perfeito. Um número que justifica dividir
uma carta em partes. Uma oportunidade de aprofundamento neste número místico,
talvez criando cartas místicas.
A carta de valor em jogos de
cartas. O trunfo escondido na manga do jogador, a carta que fica para uma
ultima jogada. Por fim o naipe da
próxima jogada. O mistério dos sete mares.
È necessário entender e
louvar aqueles que vieram do Vale do Jerimum, entre serras de jenipapos e
jenipapeiros. Chegaram até as cidades, montados feitos flechas correndo pelas
caatingas, com seu gibão desviando dos espinhos da jurema. Trouxeram em seus
bornais farnéis com jacutingas e jaçanãs; jantaram com jacubas e jatobás.
Mas a cidade cresceu e
mudou. Até hoje no litoral ainda sopram os ventos do desenvolvimento. Assim
como as caravelas de Cabral aportaram no litoral, ainda hoje o que vem do
exterior chega primeiro no litoral. Por navios transatlânticos ou em aeroportos
litorâneos ou mais próximos dos litorais com aviões intercontinentais.
Entre Natal e
Parnamirim/RN ─ 12/08/2014
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