Crônica para um Mineirinho
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Nascido em um tal de Resplendor, lá para as bandas das Minas Gerais,
às margens de um rio chamado de Doce. E era um bom de um cabra da peste, tinha
um aperreio da moléstia, enquanto era jovem ou bacurau, menino ou criança, de subir
o rio em direção a Governador Valadares, ou descer o rio no rumo de Linhares. Tinha
uma Colatina antes de Linhares, rezou para o spritossanto e pediu conselhos a
Lafaiete, Pena e Mata. Terminou chegando em lugar bem pertinho, nas terras
potiguares.
Juntou seus trens e se estabeleceu entre Natal e Parnamirim,
nem aqui e nem lá, um lugar que uns chamam, aquele tiquinho de terra, de Nova
Parnamirim. Ali encontrou uma Cidade Verde, cidade que tem um monte de casas e uns
prédios bem grandão. E por trás dos muros de Holambra, apeou com a corda e a
caçamba.
Se assentou ali no seu lote com marrecas e rebecas, é um periodista
e escrevedor. Tudo ele quer inventar. Arriscou tirar pose de bom cozinheiro, misturou
tudo: as farinhas as cozinhas e as Marias. Fez inté dicionário para pirralho.
Ali bem de mansinho, meio escondidinho que nem mineiro, escreveu
apenas palavras. Um livro escrito pra mó de lançar, golfar ou vomitar. E cada um
que escolha as suas palavras.
Entre
Natal/RN e Parnamirim/RN; em 26/07/2015
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