domingo, 26 de julho de 2015

Crônica para um Mineirinho


Crônica para um Mineirinho




Créditos da imagem
https://www.google.com.br/search?q=mineirinho&biw=1366&bih=753&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoVChMI2_bO1uz4xgIVSA6QCh0JXws5#imgrc=MQUFKfO9NRvziM%3A





Nascido em um tal de Resplendor, lá para as bandas das Minas Gerais, às margens de um rio chamado de Doce. E era um bom de um cabra da peste, tinha um aperreio da moléstia, enquanto era jovem ou bacurau, menino ou criança, de subir o rio em direção a Governador Valadares, ou descer o rio no rumo de Linhares. Tinha uma Colatina antes de Linhares, rezou para o spritossanto e pediu conselhos a Lafaiete, Pena e Mata. Terminou chegando em lugar bem pertinho, nas terras potiguares.

Juntou seus trens e se estabeleceu entre Natal e Parnamirim, nem aqui e nem lá, um lugar que uns chamam, aquele tiquinho de terra, de Nova Parnamirim. Ali encontrou uma Cidade Verde, cidade que tem um monte de casas e uns prédios bem grandão. E por trás dos muros de Holambra, apeou com a corda e a caçamba.

Se assentou ali no seu lote com marrecas e rebecas, é um periodista e escrevedor. Tudo ele quer inventar. Arriscou tirar pose de bom cozinheiro, misturou tudo: as farinhas as cozinhas e as Marias. Fez inté dicionário para pirralho.

Ali bem de mansinho, meio escondidinho que nem mineiro, escreveu apenas palavras. Um livro escrito pra mó de lançar, golfar ou vomitar. E cada um que escolha as suas palavras.

 

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN; em 26/07/2015

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