Pink e
Floyd de Mucuripe a Mossoró
Uma história bem curtinha e fácil
de contar
Pink e Floyd de Mucuripe a
Mossoró. Uma quinta no bel lugar com Pink e Floyd, um Time com pouco Money fez
Echoes na quinta literária. A quinta
começou com as velas do Mucuripe dedilhadas em cordas coloridas e violadas. Sem
delongas e modéstias, arrepare não no comportamento do mediador. Enquanto o mediador
passava as fichas de anotações sobre a mesa, se achegaram Pink e Floyd para
contar as suas histórias, bem curtinhas e fáceis de contar. Entre falas e cordas,
sons e versos, contadas em versos e prosas, em arames e cordéis, com músicas
por barbantes e cordas. Uma mistura de cantoria e verso. Um representante das
terras alencarinas veio para cantar e tocar. E a seu lado estava uma mossoroense,
com cordel e com gingado de professorado.
As velas do Mucuripe se
achegaram a Mossoró, no olho do elefante, e se encontraram em Natal, bem ali na
Salgado. Uns dizem que é em frente ao Walfredo, outros dizem que é perto do
meio do caminho. A velas voltaram do mar para contar suas histórias. Histórias
do Ceará com músicas de Belchior, voltaram para dizer que a cultura vem se
perdendo, e ainda possuem um medo de avião. Um avião que canta e toca forró.
Na plateia o relato de sons de
garrafas inexistentes, enquanto um bolo seridoense com cobertura clécia os
aguardava do lado de fora. Rocks progressivos foram anotados em cordéis. Festivais
musicais foram lembrados. E o bolo foi arrebatado pelos ventos, não sobrou nada
no ar.
22/08/15
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
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