quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

E se Natal não ganhar um Hub


E se Natal não ganhar um Hub...



PDF 584



Quais os caminhos deverão ser tomados; e quais os voos deveram ser alçados com a ausência de um Hub? Observando a Grande Natal, podemos observar espaços que já foram ocupados e depois perdidos. Perdidos no tempo, ou para outros povos, ou grupos. Quais serão as novas expectativas com uma não implantação de um hub internacional. Deve-se abortar uma decolagem ou arremeter um pouso? Também existe a opção de ficar vendo as aeronaves passarem, deixando trilhas de condensação.

Um avião começa sua jornada com um plano de voo. Marca destinos e rotas sobre um mapa. Escolhem rotas e pistas alternativas para qualquer eventualidade, o chamado plano B, e se possível o plano C. Tudo com o controle das torres que estão no solo.

Pistas e aeroportos mais ao sul de SBSG/NAT, já oferecem vantagens em pousos e decolagens para aviões cargueiros. Aeroportos localizados próximos a grandes capitais com grande concentração populacional, um maior mercado para produtos importados, facilitando uma logística. E os novos aviões cada vez mais se apropriam de novas tecnologias, com redução do consumo de combustível, melhor aerodinâmica, maior capacidade de carga e maior autonomia. Cada vez mais torna-se desnecessário uma pista na esquina continental. Aviões cruzam o espaço aéreo de Natal/RN, sem a necessidade de pousos para abastecimento, troca de tripulação, ou revisões técnicas, antes ou depois de atravessar o oceano.

Mas Natal tem uma história, ao longo do tempo, gravada na linha da história da ocupação do continente. Natal é um ponto geográfico e estratégico, entre o Velho e o Novo Mundo. O mundo já deixou bem claro ser um ponto sempre CAVOK, com portos e aeroportos.

Entre escolhas e não escolhas, entre decisões estratégicas e decisões políticas, e até militares, está na hora de escolher novas alternativas. Para um avião procedente do exterior, escolher uma pista entre NAT, REC ou FTZ, não influencia a sua autonomia. O passageiro pode fazer uma conexão ou uma baldeação, trocando de equipamento e de companhia. O importante é a carga que precisa encontrar uma logística. Mercadoria em transito é dinheiro parado, diferente de passageiro.

Está na hora de revisar a história e descobrir o que Natal ou o RN, podem ganhar com a ausência de um Hub. A busca de estratégias e alternativas. Novas rotas e outras pistas. Natal, na extremidade do RN, sempre foi um ponto estratégico para o mundo. Começando com a capitania hereditária do Rio Grande; o marco de Touros e a fortaleza dos Reis Magos. Europeus demarcaram e desembarcaram. Fizeram incursões e excursões, pesquisaram e enterraram suas botijas, caso um dia voltassem. Há muitas marcas de violências e presenças dos estrangeiros na Grande Natal. Deixaram marcos e marcas de pedras e caminhos. Deixaram marcas com manchas de sangue e massacres.

Na ocupação da terra depois de carimbada e protocolada, iniciaram uma agricultura. Usaram inicialmente o cultivo da cana de açúcar para estabelecer uma presença com grandes áreas cultivadas, ao longo da costa. A estratégia de vigiar o continente, com o pessoal no plantio e na colheita. A cana e o açúcar com grande valor econômico, justificava uma defesa. Construiu-se um forte que alguns chamam de fortaleza, por critérios administrativos, militares e de defesa. Uma guarnição militar vigiando as terras que poderiam ter outras riquezas. Localizada na esquina de um grande rio e o mar, vigiando quem se dispusesse a adentrar.

Com usinas de cana de açúcar e criação de algum gado para movimentar as moendas, foi possível produzir açúcar, cachaça e rapadura, ingredientes necessários aos sertanistas. Ingredientes básicos para instalação de um povo. Enquanto alguns ficariam na beira da praia de frente para a linha do horizonte, outros se embrenhariam no sertão em busca de outras riquezas. Com farinha, peixe e carne, mais o sal, já era possível manter pessoas na terra, sem a necessidade de buscar produtos nos países de origem. Com rapadura, charque e farinha as incursões na terra estavam garantidas. Com farinha, fé e rapadura cumpriram uma missão. E assim foi durante o período do Brasil Colônia, Brasil Império, chegando ao Brasil Republica. Com a republica vieram as guerras. A representatividade do Brasil nos campos de batalhas, em outras terras. Disputas entre os colonizadores.

Logo após a primeira Grande Guerra, restaram muitos aviões, a invenção de um brasileiro, com os primeiros voos na Europa. Com objetivo dar um uso civil aos aviões utilizados na findada guerra, Pierre Latécoère, um francês, usou os aviões para criar um correio aéreo postal entre a Europa e América do Sul, criou a Aeropostale, que hoje está estampada em camisas e camisetas. Fernando de Noronha e o rio Potengi foram pontos importantes na chegada de hidroaviões. Depois chegaram os aviões com maior autonomia e o uso de pistas. E na zona Norte de Natal foi aberta uma pista. Um tempo onde todo estrangeiro era denominado de inglês, daí o nome de cemitério dos ingleses.

Na segunda Grande Guerra chegaram os americanos, construindo pátios e uma pista. Montaram esquadrilhas e esquadrões, com uma infinidade de aviões. Construíram uma base aérea, Parnamirim Feeld, e deixaram o título de Trampolim da Vitória. Uma linha histórica de pesquisa, interpreta a escolha de Natal pelos americanos, não como um ponto estratégico para realizar seus voos, mas, uma estratégia de um ambiente razoavelmente saneado condizente com as exigências da época. Não queriam expor seus soldados a enfermidades de ambientes contaminados. E com as tropas brasileiras antes de desembarcar na Itália, já haviam acordos assinados entres as presidências americana e brasileira, nas margens do rio Potengi. No local conhecido como Rampa, onde chegavam os hidroaviões.

Em Natal/RN, mais precisamente agora em território de Parnamirim/RN, foi um dia instalada a Barreira do Inferno, colocando Natal na corrida espacial. E no campo de experimentos foram lançados os primeiros foguetes para pesquisa atmosférica. Mas depois Natal/RN perdeu o espaço para Alcântara/MA, bem mais próxima da linha do Equador e com menor chances de um acidente grave próximo a alguma cidade. E o link entre Natal/RN e São José dos Campos/RN, o local dos cálculos e pesquisas, o link acabou. Mas enquanto o Brasil fazia testes com pequenos foguetes a partir da Barreira do Inferno, o mundo já produzia foguetes capazes de colocar satélites em órbitas. Enquanto o povo brasileiro se admirava em ver um foguete subir, estrangeiros já observavam a terra, pelos olhos de satélites. E o americano foi mais longe, e pisou na Lua.

Com aumento das pesquisa e evolução dos satélites, aprimorou-se o olhar, partindo de longe. Além de observar o solo, pesquisaram temperaturas e perfuraram o solo com os olhos. Juntando pesquisas daqui e dali chegaram a conclusões, de camadas atmosféricas e camadas geológicas, tirando conclusões que guardaram para si. Conclusões que nem imaginamos, já que não estamos em suas parcerias, mas podemos ser seus alvos e seus planos.

Talvez Natal/RN seja um bom ponto estratégico para alguma companhia aérea, instalar um Hub. Empresas de transportes e logisticas. Mas pode não ser interessante para os paises e empresas que tem outros interesses mais profundos, na Terra, na Lua e no Espaço. E é preciso estar a frente, de ideias e pesquisas. Os mosquitos já vieram na frente.am os aviões que pousavam em pistas.
Na Segunda Guerra vieram os americanos, criaram uma base aérea, de acordo com os seus interesses, convocando os brasileiros a participarem da guerra. Antes houve um acordo no Potengi (Rampa) entre o presidente brasileiro e o americano.
Depois foi a vez Barreira do Inferno, lançando Natal na corrida espacial. Perdeu lugar para Alcântara/MA.

Na Segunda Guerra vieram os americanos, criaram uma base aérea, de acordo com os seus interesses, convocando os brasileiros a participarem da guerra. Antes houve um acordo no Potengi (Rampa) entre o presidente brasileiro e o americano.
Depois foi a vez Barreira do Inferno, lançando Natal na corrida espacial. Perdeu lugar para Alcântara/MA.

Em 25/02/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

Produtor de conteúdo (Branded Content)





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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A cidade baseada em planos, e um plano para Natal/RN


A cidade baseada em planos, e um plano para Natal/RN



PDF 577



Natal começou entre disputas, com planos entre portugueses e holandeses, com planos para o comercio e o transporte marítimo. Depois chegaram os franceses e os italianos com aviões e seus planos de voos, interligando os continentes. Assim contam suas histórias, mas podem ter chegado como náufragos, à deriva ou perdidos. E desembarcaram suas bagagens e experiências, deixaram uma genética, que ainda circula nas veias.

E instalaram-se ali os americanos com seus novos planos de voos, em Parnamirim Feeld. Numeraram ruas e avenidas para não se perderem, ao retornar para a caserna. Agora com planos internacionais empresas aéreas internacionais, anunciam a necessidade e a urgência de um HUB, exigindo ou cobrando incentivos. A eterna exploração do que é produzido. Madeira para construção e lenha, e até o QAV, o combustível na nova navegação; portos e aeroportos, para receber suas naves.

Mas voando e navegando, não enxergaram problemas no solo, o lugar onde se pisa. Os problemas de quem pisa e vive no solo, onde é mais comum as areias em forma de dunas alteradas com os ventos. E a genética continua correndo pelas veias, dos novos feitores. De capitão dos mato, chegaram a capitão urbano.

Com planos estaduais anunciam um plano de uma cidade 100% saneada, no caso a capital, esquecendo, ou não pesquisando, que Belo Horizonte/MG e Curitiba/PR, já estão muitos anos na frente. Uma capital cercada por outros municípios e pelo mar, onde jogará seus resíduos? Onde fará coleta de novas águas? A igreja com um plano ecumênico, está se articulando para cobrar o saneamento; com agua potável e agua servida.

Obras subterrâneas que administradores públicos não gostam, já que não dá para fazer marketing no presente e merchandising, em momentos futuros. Bem diferente de praças e parques, pontes e viadutos. Carlos Eduardo, em Natal, colocou um monumento de Niemeyer em cima de um morro, para ver toda a cidade, e para que a cidade o veja. Mas de tão alto o monumento, não é possível avistar os problemas que acontecem em baixo. Fora o seu gabinete enclausurado, carro com película redutora de luminosidade (insulfilm) e ar condicionado. Reduzindo sua capacidade de enxergar a realidade, não enxerga a cidade.

 O prefeito da cidade de Natal ou do Natal, onde já começa uma indefinição, uma disputa ortográfica, anuncia para 2036 a concretização da mobilidade urbana. Depois de inúmeras consultas públicas para conhecer os problemas urbanos, que a prefeitura desconhece, traça planos para um futuro melhor, um futuro calculado em pelo menos vinte anos, fora as intercorrências. Os acidentes de percurso, comuns na engenharia e até na medicina. A cidade sendo planejada para seus netos, andarem livres, com pistas de caminhadas e ciclovias. Talvez digam um dia, foi voinho quem fez.

Um tiro no pé, o anuncio da mobilidade com acessibilidade, baseado em uma insensibilidade urbana. Com um tiro no pé fica-se imobilizado, e alguns engessam ou andam mancando, com bengalas e muletas, até que faça efeito o tempo e a fisioterapia. E além do transito dificultado, os congestionamentos respiratórios. Fatores que levam a comprometimentos futuros.

Com o plano de mobilidade natalense, ainda não se decidiu o que fazer com cavalos, jegues e carroças, disputando espaço em vias e canaletas urbanas. A cidade é um organismo vivo, com vias circulatórias e ventilatórias, alimentando e oxigenando as suas células. Do contrário, as células urbanas crescem modificadas, ou alteradas, constituindo um câncer. Nem o ser vivo, nem a cidade podem parar de se alimentar e respirar, no combate ao câncer, ainda que usem medidas radicais, com leis e regras audaciosas, quimioterapia e radioterapia. E um prefeito é apenas uma célula, em condição privilegiada, com direitos especiais. Não é um cérebro de uma cidade, o corpo e a cidade são holísticos. Não detém um conhecimento, já que não conhece a cidade.

Carlos Eduardo baseado em percentuais estatísticos, anuncia com efusão o alto percentual urbano, nas cidades brasileiras, para justificar seus audaciosos planos. Tirou da cartola os dados informativos do IBGE. E julga ser um momento histórico fazer e planejar fazer, o que já deveria estar pronto e funcionando. O transito é o câncer que evolui para a morte, por asfixia urbana. A cidade ultrapassa as análises percentuais e estatísticas.

Carlos Eduardo já declarou em outro momento, o quanto é difícil brigar com capitais financeiros. O quanto a prefeitura tem dificuldades em embargar obras, principalmente as da orla. Em contrapartida, deverá haver dificuldades em executar desapropriações, caso sejam necessárias. Fora as exclusões dos carros que ocupam as calçadas, e que poderão ter suas pistas reduzidas. E os automobilistas questionarão seus direitos de ir e vir. Ainda que o direito esteja vinculado ao cidadão, e não contempla seus veículos.

Mas ainda faltam a lentidão do processo burocrático e do poder legislativo. Ainda faltam as queimas de neurônios dos engenheiros e dos planos estatísticos. O código de obras e o desenho funcional e artístico. Para não criar poluição urbana e visual. O que é possível fazer, e que se torna impossível constituir, nos pontos de vistas daqueles que se escondem atrás dos espelhos e de insulfilmes. As brigas entre lobbys; brigas entre o poder legislativo e o administrativo, com recursos do judiciário. O corte de verbas e os atrasos nas parcelas. E os imprevistos não previstos.

Com uma coleta de dados, com a pesquisa nas bases. A experiência vivida pelos artistas. Ficam aqui algumas umas sugestões ao prefeito, para sentir a cidade viva: andar de bicicleta, caminhar a pé, entre as quadras, procurando uma calçada; atravessando na faixa, como bom cidadão, mas não confiando nos carros que passam zunindo, desrespeitando o cidadão e as faixas. Não incomodar os amarelinhos ocupados em chamadas de rádio e telefone, mas fazem pose para uma foto. Utilizar ônibus, preferencialmente nas denominadas horas do rush. Participar junto com cadeirantes, em um passeio pelas calçadas, ainda que utilize uma cadeira motorizada. Mas usando uma máscara, usando a cidade como um anônimo. Para não haver benefícios, ou situações preferenciais.



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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nobel abrindo o carnaval em Natal (grupo B)


Nobel abrindo o carnaval em Natal (grupo B)

 


PDF 572


O bloco da Urbana como sempre, é o último a desfilar. Nas festas das praças e ruas, um bloco de garis, desfila com suas vassouras e carrinhos, recolhendo o lixo, e a sujeira deixada nos logradouros públicos, onde aconteçam desfiles. E segue na avenida contabilizando os estragos no equipamento público. O resultado de um grande evento é imprevisível. O descartável desfila nas ruas, com copos, latas e garrafas. Canudinhos e cascas de coco. Embalagens e sacos plásticos. Carros em velocidade, deslocam o lixo para o bueiro. É preciso que a equipe de limpeza chegue primeiro.

Não há como agradar a gregos e troianos, mas devem aprender a conviver em um mesmo espaço. A cidade fica sucateada, entulhada de lixo, com algumas metralhas. E aja limpeza pública e urbana, com o risco de entrar o trio Furdunço com: Zica, Dengue e Chikunkunya, o trio da moda com um balanço bem gostosinho, tal como refresco de fumo.

Na ética parlamentar, utilizada em Quintas Literárias, o representante da Urbana, teve a palavra depois do prefeito. O maior escalão municipal administrativo, de autoridade presente. E com a sua saída emergencial para cumprir um outro compromisso, a palavra foi franqueada aquele que também faz suas próprias escritas, quem sabe uma literatura urbana, com poesia marginal. Na ausência do secretário e do prefeito, surgiu espaço para os que fazem a coleta urbana. Aqueles que estão sempre a limpar o que foi sujo, transformando a cidade em algo habitável, ainda que insuficiente. Reza o conhecimento básico, que saúde começa com saneamento básico, agua potável e limpeza. Nas ruas, os resultados de uma cultura do povo; e o trabalho de seus educadores e administradores.

O prefeito tem a academia literária nas veias. É descendente de jornalista e ocupante de uma das cadeiras. Já foi citado em texto, suas presenças e passagens em momentos e espaços que não terminavam em pizza, ainda que agora possam terminar em confete e serpentina. Com veio literário e poético, o representante da Urbana fez simbolicamente um acordo de cavalheiros. As portas abertas para recolhimento de ideias, que possam ser recicladas ou aproveitadas. Estratégias de quem trabalha com limpeza pública: orientação, educação e coleta, dando destinos diversos a uma diversidade de resíduos. A reciclagem de lixo e ideias. O modelo de cidade sustentável. Mostrou uma experiência com o povo, citando estratégias de formação de cidadãos, com usos de espaços, destino e separação do lixo.

Ambos presentes deixaram as portas abertas, de empresa pública ou prefeitura. Um que ocupa o topo da pirâmide, da administração municipal, e outro que vem atrás recolhendo os detritos na base da pirâmide administrativa. Como o secretariado não esteve presente, caberá aos presentes, fazes as estratégias e o meio da pirâmide. Entre o velho e o novo, entre o passado e o futuro, construindo um presente. Um grupo especial estava presente.



Em 01/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



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Textos relacionados:

(*) O uso da cultura como estratégia de segurança de uma cidade







Nobel abrindo o carnaval em Natal (grupo A)
PDF 571

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