quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

E se Natal não ganhar um Hub


E se Natal não ganhar um Hub...



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Quais os caminhos deverão ser tomados; e quais os voos deveram ser alçados com a ausência de um Hub? Observando a Grande Natal, podemos observar espaços que já foram ocupados e depois perdidos. Perdidos no tempo, ou para outros povos, ou grupos. Quais serão as novas expectativas com uma não implantação de um hub internacional. Deve-se abortar uma decolagem ou arremeter um pouso? Também existe a opção de ficar vendo as aeronaves passarem, deixando trilhas de condensação.

Um avião começa sua jornada com um plano de voo. Marca destinos e rotas sobre um mapa. Escolhem rotas e pistas alternativas para qualquer eventualidade, o chamado plano B, e se possível o plano C. Tudo com o controle das torres que estão no solo.

Pistas e aeroportos mais ao sul de SBSG/NAT, já oferecem vantagens em pousos e decolagens para aviões cargueiros. Aeroportos localizados próximos a grandes capitais com grande concentração populacional, um maior mercado para produtos importados, facilitando uma logística. E os novos aviões cada vez mais se apropriam de novas tecnologias, com redução do consumo de combustível, melhor aerodinâmica, maior capacidade de carga e maior autonomia. Cada vez mais torna-se desnecessário uma pista na esquina continental. Aviões cruzam o espaço aéreo de Natal/RN, sem a necessidade de pousos para abastecimento, troca de tripulação, ou revisões técnicas, antes ou depois de atravessar o oceano.

Mas Natal tem uma história, ao longo do tempo, gravada na linha da história da ocupação do continente. Natal é um ponto geográfico e estratégico, entre o Velho e o Novo Mundo. O mundo já deixou bem claro ser um ponto sempre CAVOK, com portos e aeroportos.

Entre escolhas e não escolhas, entre decisões estratégicas e decisões políticas, e até militares, está na hora de escolher novas alternativas. Para um avião procedente do exterior, escolher uma pista entre NAT, REC ou FTZ, não influencia a sua autonomia. O passageiro pode fazer uma conexão ou uma baldeação, trocando de equipamento e de companhia. O importante é a carga que precisa encontrar uma logística. Mercadoria em transito é dinheiro parado, diferente de passageiro.

Está na hora de revisar a história e descobrir o que Natal ou o RN, podem ganhar com a ausência de um Hub. A busca de estratégias e alternativas. Novas rotas e outras pistas. Natal, na extremidade do RN, sempre foi um ponto estratégico para o mundo. Começando com a capitania hereditária do Rio Grande; o marco de Touros e a fortaleza dos Reis Magos. Europeus demarcaram e desembarcaram. Fizeram incursões e excursões, pesquisaram e enterraram suas botijas, caso um dia voltassem. Há muitas marcas de violências e presenças dos estrangeiros na Grande Natal. Deixaram marcos e marcas de pedras e caminhos. Deixaram marcas com manchas de sangue e massacres.

Na ocupação da terra depois de carimbada e protocolada, iniciaram uma agricultura. Usaram inicialmente o cultivo da cana de açúcar para estabelecer uma presença com grandes áreas cultivadas, ao longo da costa. A estratégia de vigiar o continente, com o pessoal no plantio e na colheita. A cana e o açúcar com grande valor econômico, justificava uma defesa. Construiu-se um forte que alguns chamam de fortaleza, por critérios administrativos, militares e de defesa. Uma guarnição militar vigiando as terras que poderiam ter outras riquezas. Localizada na esquina de um grande rio e o mar, vigiando quem se dispusesse a adentrar.

Com usinas de cana de açúcar e criação de algum gado para movimentar as moendas, foi possível produzir açúcar, cachaça e rapadura, ingredientes necessários aos sertanistas. Ingredientes básicos para instalação de um povo. Enquanto alguns ficariam na beira da praia de frente para a linha do horizonte, outros se embrenhariam no sertão em busca de outras riquezas. Com farinha, peixe e carne, mais o sal, já era possível manter pessoas na terra, sem a necessidade de buscar produtos nos países de origem. Com rapadura, charque e farinha as incursões na terra estavam garantidas. Com farinha, fé e rapadura cumpriram uma missão. E assim foi durante o período do Brasil Colônia, Brasil Império, chegando ao Brasil Republica. Com a republica vieram as guerras. A representatividade do Brasil nos campos de batalhas, em outras terras. Disputas entre os colonizadores.

Logo após a primeira Grande Guerra, restaram muitos aviões, a invenção de um brasileiro, com os primeiros voos na Europa. Com objetivo dar um uso civil aos aviões utilizados na findada guerra, Pierre Latécoère, um francês, usou os aviões para criar um correio aéreo postal entre a Europa e América do Sul, criou a Aeropostale, que hoje está estampada em camisas e camisetas. Fernando de Noronha e o rio Potengi foram pontos importantes na chegada de hidroaviões. Depois chegaram os aviões com maior autonomia e o uso de pistas. E na zona Norte de Natal foi aberta uma pista. Um tempo onde todo estrangeiro era denominado de inglês, daí o nome de cemitério dos ingleses.

Na segunda Grande Guerra chegaram os americanos, construindo pátios e uma pista. Montaram esquadrilhas e esquadrões, com uma infinidade de aviões. Construíram uma base aérea, Parnamirim Feeld, e deixaram o título de Trampolim da Vitória. Uma linha histórica de pesquisa, interpreta a escolha de Natal pelos americanos, não como um ponto estratégico para realizar seus voos, mas, uma estratégia de um ambiente razoavelmente saneado condizente com as exigências da época. Não queriam expor seus soldados a enfermidades de ambientes contaminados. E com as tropas brasileiras antes de desembarcar na Itália, já haviam acordos assinados entres as presidências americana e brasileira, nas margens do rio Potengi. No local conhecido como Rampa, onde chegavam os hidroaviões.

Em Natal/RN, mais precisamente agora em território de Parnamirim/RN, foi um dia instalada a Barreira do Inferno, colocando Natal na corrida espacial. E no campo de experimentos foram lançados os primeiros foguetes para pesquisa atmosférica. Mas depois Natal/RN perdeu o espaço para Alcântara/MA, bem mais próxima da linha do Equador e com menor chances de um acidente grave próximo a alguma cidade. E o link entre Natal/RN e São José dos Campos/RN, o local dos cálculos e pesquisas, o link acabou. Mas enquanto o Brasil fazia testes com pequenos foguetes a partir da Barreira do Inferno, o mundo já produzia foguetes capazes de colocar satélites em órbitas. Enquanto o povo brasileiro se admirava em ver um foguete subir, estrangeiros já observavam a terra, pelos olhos de satélites. E o americano foi mais longe, e pisou na Lua.

Com aumento das pesquisa e evolução dos satélites, aprimorou-se o olhar, partindo de longe. Além de observar o solo, pesquisaram temperaturas e perfuraram o solo com os olhos. Juntando pesquisas daqui e dali chegaram a conclusões, de camadas atmosféricas e camadas geológicas, tirando conclusões que guardaram para si. Conclusões que nem imaginamos, já que não estamos em suas parcerias, mas podemos ser seus alvos e seus planos.

Talvez Natal/RN seja um bom ponto estratégico para alguma companhia aérea, instalar um Hub. Empresas de transportes e logisticas. Mas pode não ser interessante para os paises e empresas que tem outros interesses mais profundos, na Terra, na Lua e no Espaço. E é preciso estar a frente, de ideias e pesquisas. Os mosquitos já vieram na frente.am os aviões que pousavam em pistas.
Na Segunda Guerra vieram os americanos, criaram uma base aérea, de acordo com os seus interesses, convocando os brasileiros a participarem da guerra. Antes houve um acordo no Potengi (Rampa) entre o presidente brasileiro e o americano.
Depois foi a vez Barreira do Inferno, lançando Natal na corrida espacial. Perdeu lugar para Alcântara/MA.

Na Segunda Guerra vieram os americanos, criaram uma base aérea, de acordo com os seus interesses, convocando os brasileiros a participarem da guerra. Antes houve um acordo no Potengi (Rampa) entre o presidente brasileiro e o americano.
Depois foi a vez Barreira do Inferno, lançando Natal na corrida espacial. Perdeu lugar para Alcântara/MA.

Em 25/02/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

Produtor de conteúdo (Branded Content)





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