segunda-feira, 23 de março de 2015

Dia da “METEROLOGIA”



Dia da “METEROLOGIA”



No dia 23 de março é comemorado o Dia Meteorológico Mundial. Atividade que consta no calendário da OMM, a Organização Meteorológica Mundial, órgão da ONU. E o dia 14 de outubro pode ser entendido como uma data meteorológica nacional, já que a regulamentação da profissão de meteorologista aconteceu em 14 de outubro de 1980. Depois de muito esforço e luta da SBMET, a Sociedade Brasileira de Meteorologia, um órgão social e científico da classe, englobando Técnicos em Meteorologia e Meteorologistas. A partir desta data (14/10/80), profissionais que já exerciam, ao longo de um tempo, a atividade de previsor de tempo, em empresas mistas e estatais, passaram a poder usufruir do título de Meteorologista. Muitos conseguiram sem frequentar a academia, um título acadêmico. Ficaram equivalentes e equiparados aos formados pela academia, denominados como: Bacharel em Meteorologia. A profissão de Técnico em Meteorologia já estava regulamentada.

Meteorologia, o estudo dos meteoros, o estudo das condições atmosféricas [meteoro do grego, aquilo que esta no ar, que se faz ver na atmosfera]. É a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos. Fenômenos que nos acompanham no dia a dia, influenciando em decisões e as atividades. na cidade e no campo, na região urbana e na região rural, nas estradas e nas paradas ao longo das vias. Seus parâmetros influenciam em viagens, permanências e estadias, de cargas e passageiros. A meteorologia e a climatologia têm uma grande influencia na economia com a produção agrícola e seu escoamento. Safras dependem das condições climáticas ideais, com quantidades de chuva e de sol, em quantidades satisfatórias e necessárias, uma especialidade de estudos da agrometeorologia e da agroclimatologia.

A ciência da meteorologia começou pelo empirismo, pela observação, pela necessidade de um simples agricultor arar e semear, plantar e colher. De alguém sair para caçar, coletar ou pescar. O céu trouxe e mostrou as primeiras observações necessárias. O homem como sempre procura respostas no céu. Um conhecimento antigo diz que quando determinadas constelações apareciam ou aparecem no céu, indicavam ou indicam a hora de plantar (“Os sinais enviados pelo céu” em Publikador).

A meteorologia é uma ciência puramente observacional, desde o seu inicio. Gera seus indicadores a partir de observações. Observando o céu com ou sem Sol, observa a Lua e as estrelas, com nuvens ou sem nuvens; ventos e marés. Observando os comportamentos dos animais: pássaros, insetos e mamíferos; repteis e anfíbios. Com o tempo foi envolvendo parâmetros científicos. Fazendo medições para então fazer previsões, analisando o comportamento atmosférico.

Analisando o texto bíblico encontramos Noé que recebeu um aviso do céu. Deus lhe envia um aviso, e como deveria proceder diante o fato do aviso anunciado. Noé tomou suas providencias de construir uma arca, capaz de suportar chuvas e enchentes. Providenciando então um abrigo seguro para sua família e os seus animais. Um comportamento típico de um homem do campo, ou de homens moradores de regiões em alagadiças que prevendo grandes chuvas providenciam um abrigo para seus animais. E os animais com seu instinto de preservação se encaminham para o abrigo. Um casal de cada animal garantiu a preservação das espécies, segundo o texto bíblico.

Continuando a busca por respostas no céu, a meteorologia trabalha com satélites, que circulam e circundam a Terra enviando informações. A repetição bíblica dos personagens bíblicos. Os meteorologistas trabalham com mensagens e imagens que vem do céu. O satélite funciona como Deus, mandando sinais e mensagens. Radares podem rastrear e avisar, prever e antecipar mudanças de tempo nas próximas horas.

Ainda hoje diariamente em horários pré-determinados em cada uma das estações meteorológicas, um observador meteorológico observa o céu, observa o tempo e observa os aparelhos meteorológicos na estação. Descreve toda sua observação visual, e a coleta de medições dos aparelhos. Codifica suas anotações em códigos meteorológicos, que podem ser encaminhados pelos sistemas de comunicação. Chegando a um grande centro de meteorologia as diversas informações, que se concentram ali para conjugar todos os dados e compor uma previsão do tempo para as próximas horas. Com acumulo de conhecimentos e observações, tenta-se uma previsão para um maior período de tempo.

A ciência evolui, o conhecimento evoluiu e o homem se acha capaz de não precisar de observações. Com enormes e possantes computadores baseados em dados coletados ao longo dos anos criam-se modelos matemáticos, que são analisados e a partir daí fazem as novas previsões. Ainda faltam muitos dados a serem inseridos para chegar a previsões mais precisas. As modificações do planeta pelo homem, ao longo do tempo. Ela altera os resultados das próximas previsões.

A formação de um meteorologista consta de pelo menos dois anos de estudos de matérias ligadas ao curso de engenharia: Calculos (I, II, III e IV) e Físicas. (I, II, II e IV). Mais as geometrias analíticas e descritivas. Entre logaritmos, senos e cosenos, derivadas e integrais, a dominação da engenharia, desde quando todos os cursos ligados aos cálculos matemáticos e as engenhosidades estavam pertencente aos cursos de engenharias. Depois a engenharia foi se dividindo e se repartindo em diversas engenharias, inclusive as operacionais.

Depois de pagar uma divida histórica, com os engenheiros e o curso de engenharia, cursando suas matérias básicas, o estudante de meteorologia pode então se dedicar à sua ciência. Depois de prestar contas com o curso ao qual pertencia anteriormente e historicamente. Novas matérias podem ser elencadas na grade curricular. Daí então poderá entrar nas matérias específicas como: Climatologia, Meteorologia Aplicada e outras.

Antes da regulamentação da profissão, os profissionais que já exerciam a atividade de meteorologista, fazendo previsão de tempo, foram beneficiados com a regulamentação. Adquiriram então o status de meteorologistas. Para os que não possuíam nível superior, não foi necessário cursar as cadeiras acadêmicas da engenharia, e nem outras.

Hoje a meteorologia faz parte do noticiário diário, que oferece uma previsão do tempo para moradores da cidade com um enfoque voltado ao transito, ao funcionamento dos transportes, principalmente ao funcionamento dos aeroportos em função de estarem abertos ou fechados. O enfoque meteorológico rural tem ganhado maior espaço nos noticiários com o fato da preocupação com as reservas de água no planeta.

Com a questão cautelosa das reservas de água no planeta, os meteorologistas estão recorrendo a informações que vão além e aquém de seus conhecimentos científicos. Um grupo de meteorologistas vem se reunindo com grupos de agricultores com um legado de conhecimento, transmitido por gerações e gerações. Grupos do sertão que fazem previsões de tempo de modo empírico. Observando a natureza e fazendo estratégias premonitórias que mais parecem rituais simbólicos. E a meteorologia volta ao seu comportamento inicial, o de observar tudo a sua volta. Para então depois cientificar os atos e os fatos usados pelo sertanejo.

E depois de tantas exigências, informações e conhecimentos, para a formação de profissionais da meteorologia. Convivemos diariamente com informações em telejornais matinais, onde a moça do tempo fala: “Chuvona aqui a ali”, e “Pancadão ali e acolá”. Mais outras com outros: “Céu de claro a nublado, mas pode chover a qualquer momento”

O popularesco aprendeu a falar corretamente a palavra “meteorologia”, muitos falavam incorretamente “meterologia” e outras variações. E agora com o nome correto, a decadência do conhecimento. A perda do status do cientificismo, e até o telejornal fala no popularesco.

Texto citado
“Os sinais enviados pelo céu” em Publikador.

Texto publikado em:


Roberto Cardoso
Desenvolvedor de Komunicologia.

terça-feira, 17 de março de 2015

Casa de ferreiro, espeto de pau



Casa de ferreiro, espeto de pau




E as batalhas continuam na tal avenida, uma avenida localizada na tal cidade. A principal avenida da cidade com fluxo turístico e balneário em Natal/RN. A avenida que um dia ligou a cidade à uma praia distante. A cidade cresceu e chegou junto à praia, tornou-se uma praia urbana. E a avenida recebeu o nome de um engenheiro que muito trabalhou em prol de sua melhora e criação, a antiga estrada de Ponta Negra. A avenida que dá acesso à principal praia urbana da cidade. A avenida onde ocorrem batalhas de cunho educacional. Onde ocorre uma Batalha na Avenida Roberto Freire (*) ─ Texto publicado no Jornal de Hoje na data de 30/07/12 em Natal/RN.

Estamos no ano de 2015 e a batalha continua. Estratégias são tentadas e testadas a todo custo para vencer uma batalha acadêmica. Todos os trunfos e cartuchos são lançados e laçados na avenida. Tentativas de apoio e persuasão da sociedade, com distribuição de brindes e etc. Sistemas simples de anamnese em enfermagem para uma população carente de recursos e conhecimentos. Consultas em enfermagem que não resolvem problemas e patologias, apenas encaminham a um médico. A validade de uma ação social como atividade acadêmica, contra a invalidade de uma real ajuda a uma população, sem remédios e sem prescrição. 

E a estratégia maior segue na área das leis e das normas, a área jurídica. Atividades na área do direito, com juntas de conciliações. Recursos e sistemas de acordos e negociações entre as partes, na área das causas e do direito, para evitar prolongados julgamentos. E tantas outras tentativas, seguem naquela avenida. E Nassau parece continuar a manter-se exilado em seu castelo (**).

Em tempos de alta gastronomia e gourmetização, associadas com food truck, alunos convivem com espetinhos assados em churrasqueiras alternativas á beira da estrada, onde: “comeu morreu”; “comendo, bebendo, e morrendo em pé”; “creme de galinha da tia”; e “churrasquinho de gato”, podem ser algumas opções degustativas proibitivas. 

Entre comprimentos e cumprimentos um caos na avenida. E agora diante e mediante, uma prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a ordem urbana é identificada por não estar sendo facilitada e cumprida, na porta de um dos participantes da batalha. Um exame da Ordem provocando falhas na ordem urbana. Calçadas ocupadas por mesas, toldos e cadeiras, com a estratégia de distribuir água e confeitos em sacolinhas de marketing e merchandising. A calçada não urbanizada, agora ocupada, impedindo a passagem de pedestres foi identificada e observada, antes da prova começar (15/03/15). Um desrespeito ao pedestre que por ali desejasse passar. Inúmeros carros tentavam em vão estacionar, atrapalhando um transito em dia de sol, quando muitos querem chegar à praia. E outros inúmeros carros espalhados pelas calçadas novamente incomodando o transitar do pedestre, impedido do direito de andar pela calçada. E assim tendo que ziquezaguear entre os carros mal estacionados, ou mal intencionados quando na calçada ocupar. Um local onde cidadãos vão (foram) prestar um exame para obter um certificado e uma carteira, que os habilitarão a exercer uma profissão, de cunho jurídico. Antes da prova o descaso da acessibilidade implantado, o desrespeito da ordem publica, impedindo acessos e o direito de ir e vir ao caminhar. 

No local onde é lembrada pelo nome, uma nobre figura holandesa dos idos tempos do Brasil recém-descoberto, quando mercadorias minerais e vegetais daqui eram cobiçadas. Um local agora gerenciado por homem de figura logística e paisagística, referido como portador de títulos acadêmicos. Tal como os holandeses, tal como gostavam de se destacar. Portador de títulos de mestre e de doutor na área do direito, acrescentado de uma função e autoridade, de ex-juiz. Não se sabe até aqui se ocupou a função como juiz togado ou um juiz arbitral.

(*) A Batalha-na-Avenida-Roberto-Freire - Jornal de Hoje em 30/07/12 – Natal/RN

Natal/RN - 17/03/15

Roberto Cardoso
Desenvolvedor de Komunikologia
Kommunikologie


Texto complementares:
http: Dicotomia-Natalense.html - Novo Jornal em 12/05/12 – Natal/RN
http: Brrasileiros-endividados - Jornal de Hoje em 06/08/12 – Natal/RN
http: Mestre-doutor-e-acionista.html - Jornal de Hoje em 18/10/12 – Natal/RN
Jota’s Club - O Mossoroense em 04/12/12 – Mossoró/RN
http: A tal-cidade - Jornal de Hoje em 07/04/14 – Natal/RN
http: Natal cidade  - Jornal de Hoje em 14/04/14– Natal/RN
http: Bondes na-tal-cidade - Jornal de Hoje em 28/04/14 – Natal/RN

Texto publicado em: