sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Planaltus brasiliensis sp


Planaltus brasiliensis sp

Um Vírus Poeticus

PDF 560



Vez por outra, existem doenças que ficam em moda, chegando a uma epidemia. Enquanto o povo chama por alguns momentos, de andaço, os médicos podem chamar de incidência de viroses. E o termo virose já (está) estava ficando muito comum, tornando-se banalizado, ou ao ponto de tornar-se um diagnóstico correto. Ao não reconhecer uma doença, o paciente saía (ou sai ainda) do consultório, com o diagnóstico simples, de virose. Como uma patologia que acomete muita gente, por um tempo, e depois passa sem deixar vestígios. Até que um dia, um paciente, foi diagnosticado com uma virose bacteriana. O diagnóstico correu pelas redes sociais, inclusive com imagem. O médico parecia querer ser mais exato quanto a doença diagnosticada. Faltando definir o vírus e a bactéria, que agiam em conjunto.

Recordando aprendizagens anteriores, foi ensinado e aprendido na escola que doenças são resultados de infestações por vírus ou bactérias. Cada uma com algumas características próprias, que definiriam o prognóstico e a medicação, atacando um vírus ou uma bactéria. E então surgem médicos misturando as duas vertentes infecciosas, da aprendida ciência denominada biologia, culminando com a patologia.

O vírus da moda atualmente, é o vírus do Chikungunya, que colocou o vírus da Dengue e vírus da Zica em hibernação, em um momento de esquecimento. Dividiram espaços e responsabilidades, reduziram estatísticas da epidemia de Dengue. Virus Z, D ou C, todos transmitidos pelo mesmo mosquito, um antigo reincidente, já acusado de ser o transmissor da febre amarela. E desde o descobrimento, eles defendem as nossas terras, contra explorações e ocupações de povos estrangeiros. Não sabemos aqui, se há notícias, de índios com febre amarela, e se há, ou sempre teve, eles conhecem o medicamento e a prevenção. Talvez usem repelentes encontrados na floresta como a denominada citronela, ou plantas similares. Talvez seja uma estratégia, de viverem pintados. Ou vivam em total simbiose com o inseto, tal como com os animais. Quem sabe então, o Chikungunya, nos proteja de uma outra e nova infestação, a de ideias e dominações de outros países. Com suas tecnologias, sistemas econômicos, políticos e religiões. Mas já determinaram estratégias de protegerem seus futuros filhos, com cabeças grandes e duras, com combate de mosquitos.

Relatos científicos dão conta que o Chikungunya é o responsável pela microcefalia que acomete recém-nascidos (RN). Alguns casos já foram inicialmente verificados. E a ciência, por orientação, alterou parâmetros de detecção, do diâmetro de medição do crâneo do RN, e aumentou a incidência. Provou-se a incidência por dados estatísticos. E tal como outros testes, divulgam-se possibilidades e suspeitas, nunca certezas.

Mas sem pesquisas de laboratórios, sem sangue colhido dos pacientes, podemos tirar outras conclusões com informações colhidas no noticiário político. Políticos que costumam sempre tirar o braço da seringa, pelos seus atos cometidos. E com certeza, estes não fornecerão amostras de sangue, para uma pesquisa. O vírus pode não ter somente contaminado os RN. O vírus pode acometer também a classe política. Seus palácios cercados de lagos e fossos, podem ser criadores de mosquitos. Um vírus que parece diminuir suas mentes, ainda que tenham um crâneo de adulto. Reduzem responsabilidades e cognição.

Já faz algum tempo, políticos estão sendo acometidos por um esquecimento. Uma amnesia de atos administrativos e políticos. Podem estar perdendo neurônios ou massa encefálica.  Fazem relatos e depoimentos de não ter ciências de casos e fatos, juram ser imunes a diversos maus comportamentos. E o principal sintoma é dizer: Eu não sabia. E o primeiro tratamento a ser indicado é o óleo de peroba.

Com tantos combates e inseticidas. Com tantas pesquisas para modificar um mosquito geneticamente, pode ter surgido uma outra espécie, cansada de sugar o sangue do povo, preferindo infestar os políticos que podem lhe dar mordomias.





Em 22/01/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

Produtor de conteúdo (Branded Content)



Texto disponível inicialmente em:


Também disponível em:





Roberto Cardoso “Maracajá”

Produtor de conteúdo (Branded Content)




Outros textos:

Branded contents





http://jornaldehoje.com.br/search/roberto+cardoso





Nenhum comentário:

Postar um comentário